21/02/2023 às 15h39min - Atualizada em 21/02/2023 às 15h39min

Perda

“Não sei se a vida é curta, ou longa demais para nós, mas sei que nada tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas” Cora Carolina.

Dra. Patrícia Bustamante Frange

Dra. Patrícia Bustamante Frange

Dra. PATRÍCIA BUSTAMANTE FRANGE é uma psicóloga clínica que atende em Patrocínio/MG.

Imagem Ilustração
Ao nascer nos deparamos com a primeira perda, pois somos lançados para fora, do útero, onde nossas mães se interpõe entre nós e o mundo. Não conseguimos lembrar como era a vida uterina nem muito menos como a deixamos. Mas sabemos que um dia foi nosso, e tivemos que abandoná-lo.

O primeiro terror que conhecemos é o medo de perder a nossa mãe. Todas as nossas experiências de perda relaciona-se com a perda original, a conexão mãe-filho. Esse estado ideal, esse estado sem fronteira onde a presença de nossa mãe representa segurança. Antes de começarmos a encontrar as separações inevitáveis da vida cotidiana, vivemos num estado de identificação completa com nossa mãe.

Estudos demonstram que as perdas na primeira infância nos tornam mais sensíveis as perdas que sofremos mais tarde. Assim, no meio da vida, nossa resposta a perda de uma pessoa querida, pode ser causa de depressão grave a resposta daquela criança desamparada, desesperançada ou zangada.

A melhor atitude diante da morte seria se fizéssemos um esforço sobre-humanos de encara-la para que pudéssemos analisar as ansiedades que permeiam nosso conceito de morte e para ajudar os semelhantes a se familiarizarem com tais pensamentos.

Embora todo homem tente adiar o encontro com a morte enquanto não forçado a enfrenta-la, ele só será capaz de mudar as coisas quando começar a refletir sobre a própria morte o que não pode ser feito a nível de massa, deve ser feito por todo ser humano individualmente.

Todos nós tentamos fugir desta situação, mesmo sabendo que m mais cedo ou mais tarde, devemos encara-la. Se todos pudéssemos encarar a possibilidade da nossa própria morte, poderíamos concretizar muitas coisas, situando-se entre as mais importantes o bem-estar próprio e das pessoas que amamos e talvez até de nosso de país.

Deveríamos ao invés de procurar prolongar a vida tomá-la mais humana. Se a ciência e tecnologia pudessem caminhar paralelamente com maior liberdade para contatos de pessoa a pessoa, então poderíamos falar de uma grande sociedade.

Encarando ou aceitando a realidade de nossa própria morte, poderíamos alcançar a paz, tanto a paz interior, como a paz entre as nações.

“NÃO SEI SE A VIDA É CURTA, OU LONGA DEMAIS PARA NÓS, MAS SEI QUE NADA TEM SENTIDO, SE NÃO TOCARMOS O CORAÇÃO DAS PESSOAS” CORA CAROLINA.
Por Dra. Patrícia Bustamante Frange  – Psicóloga
CLÍNICA DE PSICOLOGIA – Tel. 3831-4741 – Patrocínio – MG.
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