22/03/2023 às 16h02min - Atualizada em 22/03/2023 às 16h02min

Tagete um santo remédio para dengue

Jardim, um lugarzinho para mateiro passar. Porém, no tempo de minha avozinha dizia-se: “um lugarzinho para o raizeiro passar”.

Isaura Elias Jacome Coelho

Isaura Elias Jacome Coelho

De tudo um pouco para deixar todo mudo louco.

Pois bem! Em tempos onde há tantas doenças, e a maioria delas não conseguimos nos livrar utilizando medicamentos de farmácia. Logo corremos atrás de um bom mateiro (raizeiro) que nos traz um alívio para as dores do mal dessas doenças. Várias dessas plantas que eles nos trazem temos em nossas hortas e muitas para enfeitar com suas belas flores o nosso jardim.

Então, que tal fazermos uma excursão em nossos jardins e ver o que temos de remédio neles?

Hoje, vou falar da “Tagete” você já ouviu falar nessa planta? Se não então vamos para um nome mais popular “cravo de defunto”. Ahaaa essa sim né?! Uma planta que dá uma florzinha até bonitinha porem fedidinha.

É sobre ela que vou falar. Você sabia que ela é um santo remédio para a dengue?
O gênero tagete possui outras 55 espécies com uso ornamental, medicinal e de controle biológico. Sua presença na horta auxilia no controle biológico, pois libera substâncias fitotóxicas para nematoides, presentes no solo ou nas plantas, além disso atrai importantes polinizadores.

Além disso, essa planta tem ação analgésica, aperitiva, antiespasmódica, antirreumática, antitussígena, imune estimulante, laxativa peitoral, purgativa, sudorífera e vermífuga.
Melhora o apetite, espanta insetos (pulgões, formigas, pernilongos) e aumenta a resistência imunológica.

A erva não tem contraindicações. Por causa do forte odor das flores, é usada como repelente natural de pulgões, ácaros e de algumas lagartas.

Também é empregada na produção de corantes, óleos essenciais e como suplemento alimentar de aves. É rica em luteína, um importante antioxidante que ajuda a reduzir a degeneração macular e excelente para manter a saúde dos olhos.

Nos casos de dengue, basta tomar o chá, que não tem gosto, e em pouco tempo os sintomas (febre, dor no corpo, ânsia de vômito) sumirão.

Quais são os benefícios da flor de Tagetes?

As pétalas alaranjadas de Tagetes são secas e usadas como substituto do açafrão no leste europeu. As folhas e flores de várias espécies são citadas pela medicina popular como antiespasmódicas, hipotensoras, bronco dilatadoras, sedativas e anti-inflamatórias.

INDICAÇÕES DO CRAVO-AMARELO
• Acne;
• Angina;
• Autismo;
• Bronquite;
• Cólicas uterinas;
• Deficiência mental em crianças;
• Dengue;
• Dores reumáticas;
• Espasmo;
• Furúnculo;
• Prisão de ventre;
• Problemas de aprendizagem;
• Problemas no pâncreas e no ouvido;
• Resfriado;
• Reumatismo;
• Tosse;
• Vermes.

Como fazer o chá de cravo-de-defunto para dengue?

COMO PREPARAR O CHÁ
O Dr. Radjalma recomenda 10 folhas compostas em um litro de água nos casos mais simples e 10 folhas em meio litro de água nos casos graves. Melhores resultados são obtidos com o chá morno tomado aos goles seguidamente até o desaparecimento dos sintomas, o que não tem ultrapassado 2 horas.

Mas quem é esse Dr. Radjalma Cabral de Lima?

Quando morava em Maceió, Alagoas, o médico Radjalma Cabral de Lima foi monitor da ANEDE (Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico) na unidade Princesa Mariana, trabalhando em plantões nos finais de semana em um hospital da Cooperativa Pindorama, bem próximo da cidade de Penedo, às margens do rio São Francisco, bem próximo à sua foz.

No local, o Dr. Radjalma encontrou uma epidemia de dengue numa comunidade rural, onde a medicação não era suficiente. Nesse momento, o médico solicitou ao motorista da ambulância que o levasse até uma casa com uma bonita plantação de cravos amarelos, onde foram colhidas folhas daquela flor. No hospital de Pindorama, o médico solicitou que a cozinheira preparasse um litro de chá, iniciando, então, a consulta.

Em todos os casos em que havia dor muscular ou articular generalizada com febre, independentemente do diagnóstico, o Dr. Radjalma orientava às enfermeiras, que ficaram perplexas, que ministrassem goles do chá ainda morno. Após as duas primeiras horas de atendimento as pessoas já não estavam mais com queixas.

Diante da curiosidade de todos e ao final da maratona de atendimento, o médico reuniu a equipe e agradeceu a colaboração. Neste momento, o Dr. Radjalma informou que é membro de uma instituição beneficente, onde existe uma entidade de preservação ambiental e que o serviço que faz com as ervas é em nome da Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico.

Ao final de três semanas não havia mais uma epidemia de dengue e sim uma epidemia de cravos nos jardins.

Situação semelhante aconteceu no ano em que o médico trabalhou em Caruaru, Pernambuco. Atualmente, ele está em Rio Branco, Acre, trabalhando também com medicina comunitária. Ele foi responsável pela população do bairro Mauri Sérgio (900 famílias), quando sua equipe dominou a epidemia de dengue em menos de um mês.
Durante todo o tempo que o Dr. Radjalma trabalha com o tratamento alternativo não foi anotado nenhum caso grave de intoxicação.

No momento, o médico foi designado pela Secretaria Estadual de Saúde para trabalhar em plantões no Pronto Socorro da capital Rio Branco, onde continua prescrevendo nos casos suspeitos e confirmados de dengue, além da medicação convencional, também o mesmo chá.

De qualquer forma, não se automedique, especialmente se você estiver com suspeita de dengue. Antes de tomar o chá de cravo de defunto, ou qualquer outra medicação, consulte o seu médico até para saber se o que você tem é mesmo dengue.

Lembre-se, também, que tomar remédio por conta própria pode mascarar os sintomas da doença e dificultar o diagnóstico correto.
 

Por Isaura Elias Jacome Coelho – Terapeuta Holística e Artesã

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